Sem Filtros.

 

A Dura Verdade Versus a Doce Mentira!

Este é um duelo clássico que traz rivalidade para os adeptos de ambas partes. Por um lado temos os sinceros que suportam a verdade e nada mais que a realidade, e do outro lado temos os politicamente correctos que querem causar boa impressão. Há 4 vertentes por abordar nesta reflexão : a diferença entre criticar e falar mal, os que se incomodam com o sucesso alheio, e o valor de elogiar (dar força e suporte) ao nosso próximo.

Muitos pedem que a verdade lhes seja dita, mas não estão preparados para ouví-la. Diz o ditado : »A verdade dói, mas tem que ser dita». No contexto moçambicano, vivemos face à muita mediocridade por que não somos sinceros connosco mesmos e uns para com os outros.

O nosso senso crítico é confundido com inveja, a juventude usa o termo inglês »Hater» que significa invejoso para descrever alguém que dá uma crítica a determinado assunto que não é agradável de se ouvir.  E reflectindo nisso voltamos ao velho ditado »A verdade dói, mas tem que ser dita» , Criticar e falar mal são dois termos muito diferentes, O termo “crítica” deriva do termo grego kritike, significando “a arte de discernir”, ou seja, o fato de discernir o valor das pessoas ou das coisas. Análise sistemática das condições e consequências de um conceito; significa a teoria, a disciplina ou uma aproximação e uma tentativa de compreender os limites e a validade de um conceito (já que o assunto é integridade dou os Créditos desta definição ao GOOGLE  ) .

É objectiva e sem emoções negativas, serve para apontar aspectos negativos, positivos e aspectos a melhorar. A crítica está para o bem. ( Ah, esse conceito é meu)

Por vezes, não se consegue ser crítico por que temos relações de parentesco, amizade ou profissionais com as pessoas e não queremos magoar ou causar má impressão, mas a experiência prova que nos desenvolvemos através das críticas e não de elogios.

E falar mal é como a palavra diz, é mal dizer de algo ou de alguém por razões mesquinhas e está acompanhado de ressentimentos. Ninguém é obrigado a gostar de algo/alguém, mas existe um sentimento nobre chamado » Respeito» que todos deveriam ter, então falar mal é baixaria mesmo, que não sejamos a geração da aparência bonita, e alma feia.

Uma das músicas mais marcantes do Grande Stewart Sukuma é »Caranguejo», o que mais me chama atenção nesta música é a mensagem forte que carrega  A  máxima do Caranguejo no contexto moçambicano tem uma mensagem bastante negativa, ou seja quando se cozinha um caranguejo vivo ele tenta sair da panela, mas o caranguejo que está em baixo puxa o caranguejo que está em cima para baixo; isto quer dizer que Infelizmente alguns moçambicanos não sabem apreciar a sucesso do outro, e fazem de tudo para puxar para baixo quem está a sair bem sucedido.

Existem várias estórias verídicas acerca desse tipo de assunto que acaba criando muita polémica , rixas e rivalidade  sem necessidade.

Mas o foco é mostrar que a vida não é uma competição mas sim uma jornada a seguir, cada pessoa tem o seu talento, não existe réplica do nosso ser e esse é nosso poder. Viver em harmonia com pessoas de diferentes talentos demonstra auto-confiança, já que estamos na onda do »Support Local», que seja de verdade e por uma causa , não por conveniência.

Parto do princípio que o que alguém faz para mim não me define, o que me define é o sentimento e atitude que tenho para com os outros, tudo parte de dentro. Espalhe energias positivas por todo lado, tem pessoas precisando de alguma motivação e o teu »olá, parabéns, força, tu consegues, deste o teu melhor, não desistas, só queria saber como estás, gosto de ti/do teu trabalho» pode ajudar alguém a se sentir melhor.

Então, vamos demonstrar mais amor e respeito pelo nosso próximo? Claro, sem filtros!

Publicado por Melissa Dinda

She is just a girl, and shes is on Fire ;)

4 comentários em “Sem Filtros.

  1. Amei, não por conhecer mas por ser uma linda indagação!
    Uma pequena “crítica” 😁 conforme aprendi do meu professor de Filosofia enquanto aluno, que a crítica não é apenas o ruim mas sim o bom das coisas.
    Gostaria que está indagação fosse mais genérica para alcançar toda humanidade ou seja todo planeta, porque se ficar referindo exclusivamente a uma sociedade, estará esquecendo das outras e que podem estar a passar pelas mesmas situações.
    Aquele abraço e sucessos sucessivos!

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